Havia 32 anos que os Barnabitas tinham chegado ao Brasil, com presença consolidada nos estados do Pará e Rio de Janeiro, trabalhando durante 20 anos no Maranhão.
A fundação de uma casa em São Paulo era um antigo desejo, principalmente pelo fato de, concentrando atividades industriais, acolher grande população estrangeira, sobretudo os imigrantes italianos.

O intento realizou-se quando, a conselho do Cardeal do Rio de Janeiro, naquela época, Dom Sebastião Leme, e o Arcebispo de São Paulo Dom Duarte Leopoldo e Silva convidou os Barnabitas a fundarem uma Paróquia no bairro operário da Mooca, então Parque Industrial de São Paulo. Pe. Savino Agazzi, Pe. José Lanzi e Ir. José de Araújo Góes foram os pioneiros.
Funcionando nos primeiros tempos no barracão de uma fábrica, iniciaram a cuidar daquela população — mais de 50 mil —, que se encontrava sem assistência ministerial da Igreja, possuindo a fama de anticlerical. Isto explica a grande ênfase dada à catequese das crianças e dos adultos, às celebrações festivas, às visitas nas casas e nas fábricas.
Em junho de 1937, era lançada a pedra fundamental de um belíssimo templo em estilo gótico moderno, concluído em 1950. A partir de 1965, o Pe. Mário Fontana ergueu um Centro Social de sete andares que além de abrigar as obras pastorais da paróquia, contém uma creche para crianças carentes que funciona até hoje.
De fato, ao mesmo tempo em que associações paroquiais floresciam, obras de assistência e promoção humana eram organizadas. Aliás, esta foi a preocupação constante dos Barnabitas na Mooca, ou seja, ações que visavam ir ao encontro da realidade social do bairro. Constando originalmente de grande contingente de população operária italiana, foi todavia sempre habitado por imigrantes nordestinos, aglomerados nas estreitezas dos cortiços.
Nomes como: Pe. Savino Agazzi (1935-1952), Pe. Mário Fontana (1952-1967), Pe. Valentino Zappa (1967-1975; 1977-1980), Pe. Manoel Inácio dos Reis Castro (1975-1976), Pe. Almir Marinho Albuquerque (1980-1983), Pe. Morando Marini (1983-1987), Pe. Giovanni Incampo (1987-1989), Pe. Alberto Trombini (1989-1995), Pe. Michele Ferrara (1995-1998) e Pe. Fernando Negreiros Paiva (1998-2001), Pe. Teodósio C. de Aquino (2001-2008), Pe. Francisco de Assis (2008-2010), Pe. Sivonaldo de Araújo (2010), Pe. Francisco Saraiva (2010-2013), Pe. Wesley Pereira Machado (Em exercício). Estão escritos na história da paróquia e do próprio bairro da Mooca como grandes benfeitores.